Piercing na orelha: Guia completo com tipos, níveis de dor e cuidados
Veja aqui se o piercing na orelha doi, assim como os tipos mais comuns e os principais cuidados para garantir uma boa cicatrização
O piercing na orelha têm ganhado cada vez mais popularidade entre aqueles que buscam um toque extra de estilo e personalidade.
A questão é que não faltam tipos e estilos para escolher. Além disso, os níveis de dor também podem variar conforme a peça, sem contar a importância de cuidados necessários para garantir uma cicatrização saudável. Por isso, o Belleza Moderna te conta tudo o que você precisa saber neste guia. Vem ver!
5 tipos de piercing na orelha que você pode escolher
Giselle Izzo, tatuadora, body piercer e proprietária do Studio Viper Tattoo em São Paulo, destaca que existem diferentes tipos de piercing na orelha para investir e tudo vai depender do gosto pessoal. Dentre os citados pela especialista estão:
Lóbulo (Lobe)
O Lóbulo é o piercing mais comum e tradicional, localizado na parte inferior e macia da orelha, segundo Giselle. Dentre as joias usuais neste estilo estão brincos, barbell reto, labret, captive e ferradura.
Já sobre tempo de cicatrização, a especialista comenta que varia de 2-3 meses, sendo um nível baixo para dor.
Helix
Localizado na borda superior externa da orelha, por outro lado, está o Helix. Esse tipo de pircing normalmente traz joias como barbell reto, labret (para perfurações iniciais), captive e ferradura (após cicatrização).
O que Mais Você Gostaria de Saber?
Escolha abaixo:
Já seu tempo de cicatrização é mais demorado, segundo Gisele, envolvendo 3-7 meses. Diferente do lóbulo, seu nível de dor também é mais elevado, porém depende da sensibilidade individual.
Concha (Conch)
Para quem procura um piercing na orelha mais expressivo está aquele na concha. Ele traz a perfuração na parte interna da orelha, ou seja, na concha, assim como aposta em joias mais específicas como barbell reto e labret.
Seu tempo de cicatrização também é maior, de 3-7 meses, se igualando ao Hélice. Já sobre o nível de dor, Gisele comenta que ele é moderado.
Tragus
O tragus é um tipo de piercing localizado na pequena aba de cartilagem na frente do canal auditivo. Suas joias usuais envolvem normalmente o barbell reto, labret, captive e também o ferradura.
Assim como os demais acima, o tempo de cicatrização varia entre 3-7 meses e tem seu nível de dor moderado.
Rook
Por fim está o Rook. Esse tipo de piercing é considerado o mais dolorido, segundo a especialista. Sua perfuração acontece na dobra interna da cartilagem da orelha e as joias utilizadas envolvem o Barbell curvo (bananinha).
O tempo de cicatrização, por outro lado, se mantém entre 3-7 meses. Porém, como dito acima, o nível de dor é alto devido à espessura da cartilagem.
Dói para fazer piercing na orelha?
A dor associada aos piercings na orelha varia de pessoa para pessoa e depende da localização da perfuração, segundo Gisele.
Perfurações no lóbulo, por exemplo, geralmente são menos dolorosas, enquanto aquelas na cartilagem, como hélice e concha, podem ser mais dolorosas devido à maior resistência da área.
A experiência de dor, por sua vez, também acaba influenciada pela técnica do profissional e pela própria tolerância à dor do indivíduo, segundo a especialista.
Portanto sim e não. A dor do piercing irá variar muito de pessoa para pessoa, assim como o profissional escolhido.
Cuidados importantes na cicatrização do piercing na orelha
Agora que você já conhece os tipos de piercing na orelha e a dor da região, não se pode deixar de falar sobre os cuidados após a colocação. Não é mesmo?
Segundo Gisele é comum que a pessoa venha a sentir desconforto até que a cicatrização completa aconteça e sim! Isso pode durar meses.
Dessa forma, ela sugere que você siga algumas recomendações específicas principalmente para garantir uma cicatrização saudável e evitar complicações como infecções ou formação de granulomas. Dentre eles estão:
- Higienização: limpar o local com solução salina ou produtos específicos recomendados pelo profissional.
- Evitar traumas: não dormir sobre a orelha perfurada, evitar tocar ou girar a joia desnecessariamente.
- Manter seco: secar bem após a limpeza e evitar umidade excessiva.
- Monitorar sinais: estar atento a sinais de infecção como vermelhidão excessiva, inchaço ou secreção.
Gisele ainda enfatiza a importância de seguir todas as orientações do profissional e optar por materiais de alta qualidade, como titânio, que tendem a cicatrizar mais rápido e causar menos reações alérgicas.
Cada tipo de piercing na orelha oferece uma oportunidade única de expressão pessoal, mas exige compromisso com os cuidados para assegurar um resultado estético e saudável. Combinado?
Gostou dos tipos acima? Qual deles você tem vontade de colocar? Conta aqui nos comentários!
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